Os cachorros mortos e a dona Lurdes
Desesperada pelo insuportável mau cheiro provocado pela decomposição de dois corpos de cachorros, atropelados em frente ao seu condomínio, na Vila Rio de Janeiro-Guarulhos, a Dona Lurdes dispara telefonemas. Entre as ligações, um para o nosso gabinete na Câmara Municipal.
Meu secretário Clayton não perde tempo. Aciona a Limpeza Urbana. De imediato o problema é resolvido.
Não sei como, a senhora-cidadã liga pro meu celular. Pois não, respondo a chamada. “Sou a Lurdes, lembra? Aquela que você encontrou no supermercado e deixou um cartão. Você tinha me dito: qualquer problema que dependa da Prefeitura pode me ligar”. Confesso que não lembrei. Mas a cidadã não esqueceu.
Pensei, pronto mais um “pepino”. Mas vamos lá, quem está na chuva é pra se molhar. Com que posso ajudar senhora?, respondi. Obrigado, mas já foi resolvido. Então porque a ligação?, retruquei. Tô ligando para agradecer, apressou-se em esclarecer.
A dona Lurdes fez questão de passar no escritório. Tomou um café, nos vimos mais uma vez, continuei não lembrando dela no supermercado, mas com certeza jamais vou esquecer quando disse: “Quem não agradece as pessoas não agradece a Deus, obrigado pelo apoio e contniue assim”.
Não fiz nada além da minha obrigação, mas não imaginam o quanto a dona Lurdes estimula nossas ações em defesa da Cidadania.
Desesperada pelo insuportável mau cheiro provocado pela decomposição de dois corpos de cachorros, atropelados em frente ao seu condomínio, na Vila Rio de Janeiro-Guarulhos, a Dona Lurdes dispara telefonemas. Entre as ligações, um para o nosso gabinete na Câmara Municipal.
Meu secretário Clayton não perde tempo. Aciona a Limpeza Urbana. De imediato o problema é resolvido.
Não sei como, a senhora-cidadã liga pro meu celular. Pois não, respondo a chamada. “Sou a Lurdes, lembra? Aquela que você encontrou no supermercado e deixou um cartão. Você tinha me dito: qualquer problema que dependa da Prefeitura pode me ligar”. Confesso que não lembrei. Mas a cidadã não esqueceu.
Pensei, pronto mais um “pepino”. Mas vamos lá, quem está na chuva é pra se molhar. Com que posso ajudar senhora?, respondi. Obrigado, mas já foi resolvido. Então porque a ligação?, retruquei. Tô ligando para agradecer, apressou-se em esclarecer.
A dona Lurdes fez questão de passar no escritório. Tomou um café, nos vimos mais uma vez, continuei não lembrando dela no supermercado, mas com certeza jamais vou esquecer quando disse: “Quem não agradece as pessoas não agradece a Deus, obrigado pelo apoio e contniue assim”.
Não fiz nada além da minha obrigação, mas não imaginam o quanto a dona Lurdes estimula nossas ações em defesa da Cidadania.
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