quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

DEU NO DIÁRIO DE GUARULHOS


  20 de dezembro de 2012 • 09h45
Vereador Lamé Smeili (PTdoB) vê ‘traição’ se PT não o apoiar
Natália Oliver
Da Redação
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O vereador Lamé Smeili (PTdoB) disse nesta quarta (19) ao DG que considerará uma “traição” do PT, se o partido retirar o apoio que prometeu a seu grupo na disputa pela presidência da Câmara.
“O Moacir, Zé Luis e o Edmilson (todos vereadores petistas) fecharam um acordo de apoio ao meu grupo; conversei com o Edmilson ontem (dia 18) e ele disse que agora tudo vai depender da conversa com o prefeito, que deve ocorrer na sexta-feira (23)”, disse Lamé.
O vereador afirma que tem o apoio de nove vereadores independentes e mais a bancada do PT.
“Se eles romperem o apoio, isso já vira traição. A minha parte, de criar um grupo de vereadores independentes, eu fiz. Eles estavam excluídos do próximo governo e vieram nos procurar. Agora vão mudar de posição? Se nos usarem para trazer o partido para a Mesa será lamentável”, disse Lamé.
O vereador Edmilson Souza (PT), porém, nega que o partido tenha oferecido apoio ao grupo de Lamé. Até ironizou as declarações nesse sentido: “Só faltou combinar com o adversário”.   A escolha do presidente da Câmara Municipal será no dia primeiro de janeiro. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

VALE APENA LER


Guarulhense vai dirigir UNIFESP

Guarulhos precisa conhecer e valorizar seus filhos, que são orgulho para o Brasil. A matéria que segue foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo.

Pela 1ª vez, Unifesp será dirigida por uma mulher

A farmacêutica Soraya, que já foi presidente da associação dos docentes, defende uma gestão mais plural

29 de outubro de 2012 | 3h 04
Paulo Saldaña, de O Estado de S. Paulo
Pela primeira vez, a Unifesp será dirigida por uma mulher - e que não é médica, fato também inédito. A farmacologista Soraya Smaili foi eleita pelo Conselho Universitário este mês. Seu nome seguirá para o Ministério da Educação e Palácio do Planalto para oficialização. Ela deve assumir em fevereiro.
Eleição de Soraya foi confirmada pelo Conselho Universitário - Divulgação
Divulgação
Eleição de Soraya foi confirmada pelo Conselho Universitário
Quando o atual reitor, Walter Albertoni, assumiu o cargo em 2009, o desafio era acabar com a crise que veio na esteira das denúncias de gastos irregulares do antigo dirigente Ulysses Fagundes Neto. Agora, Soraya precisa desenrolar os nós que ainda entravam a infraestrutura de unidades, como ocorre no câmpus de Guarulhos. A aposta da professora, que é ligada à associação dos docentes, é em uma gestão mais plural, defendendo a descentralização do orçamento.
O que significa a escolha de uma mulher como reitora?
Acredito que as pessoas gostaram muito dessa mudança porque tem um grupo grande que gostaria de ter representação. Acredito que viemos contemplar principalmente as unidades que surgiram depois da expansão, onde tivemos maior apoio. Sou a primeira pesquisadora de área básica a ocupar o cargo. Sou da Escola Paulista de Medicina (EPM), mas lá não temos só a Medicina.
Qual a bandeira da gestão? 
O nosso programa se chama Unifesp Plural e Democrática. A EPM ficou circunscrita na área da saúde até meados de 2004. Mas a partir daí houve uma expansão grande e muito rápida. Crescemos muito. Queremos que essa pluralidade tenha representação maior, sem deixar de ter o devido espaço para a EPM.
Quais serão as ações para essa mudança? 
Queremos aumentar a eficácia da gestão, ter uma administração mais rápida e ágil. Precisamos de uma reorganização da administração, que os câmpus tenham seus próprios orçamentos. Será uma reconstrução com planejamento.
Como resolver os desafios de falta de infraestrutura?
Nós temos de resolver isso rápido. Já poderíamos ter feito no ano passado (obras e adequações) se tivéssemos feito a descentralização do orçamento. Queremos um compromisso compartilhado. E temos ainda de fortalecer a assistência estudantil.
Quais são as metas? 
A reforma administrativa deve acontecer nos primeiros 6 meses após o início gestão. Mas precisamos de planejamento, porque há problemas que conseguimos solucionar em três meses. Outros, como a construção de um prédio, não são tão rápidos.
Como deve ser a ação em Guarulhos, onde há problemas de acesso ao local e infraestrutura precária?
Em Guarulhos, elementos de complexidade se acumularam. Em relação ao acesso, a reitoria já conseguiu fechar a ponte Orca do Metrô Itaquera até o câmpus. Já o prédio novo, esperamos que agora a licitação não vá parar (a universidade lançou um novo edital, a terceira tentativa). Temos um grupo de docentes que está colaborando e os estudantes estão sendo ouvidos.
Com tantos desafios, sobra tempo para pensar na qualidade dos cursos?
Na graduação, vamos discutir a flexibilização dos currículos. Na pós-graduação, precisamos dar mais condições de funcionamento da pesquisa. Os cientistas estão sofrendo com a falta de infraestrutura para fazer publicações e se internacionalizar. E, em ciência, a internacionalização é um dos pontos-chave.
QUEM É
Professora associada livre-docente na Unifesp, Soraya é formada em Farmácia e Bioquímica pela USP, tem pós-doutorado na Thomas Jefferson University e no National Institute of Health, nos EUA. Foi presidente da Associação dos Docentes da Unifesp.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CEMEG São João


Vereador Lamé participa da inauguração do CEMEG São João

Do Site da Prefeitura de Guarulhos

Jardim São João já conta com Centro de Especialidades Médicas

fotos: Fabio Nunes Teixeira/PMG
Com a inauguração da Unidade de Pronto-Atendimento – UPA São João, que assumiu toda a assistência de urgência e emergência da região, o prédio da antiga policlínica passou por uma reforma e deu lugar ao Centro de Especialidades Médicas – Cemeg unidade 2. O serviço, que já está funcionado desde junho passado, será entregue oficialmente nesta sexta-feira (14).

A inauguração de um Centro de Especialidades Médicas no Jardim São João era uma reivindicação antiga da população, pleiteada tanto nas plenárias do Orçamento Participativo como nas reuniões do Programa Saúde Participativa. Antes, para passar em consulta com o especialista, os moradores da região precisavam atravessar a cidade ou se deslocar até o Hospital Pimentas
Bonsucesso.
“Oficializar o atendimento de especialidades no São João é um presente de Natal para a comunidade. É um serviço de excelência que foi definido e construído de forma participativa”, destacou a secretária de Saúde. O vice-prefeito também ressaltou que a decisão de transformar a antiga policlínica em um centro de especialidades médicas foi da população. “Essa inauguração é simples, mas muito simbólica, porque na reunião que fizemos com a comunidade mais de 100 pessoas estavam presentes e a grande maioria votou pela implantação do Cemeg”, disse.
Desde que começou a funcionar em caráter experimental, em junho passado, a unidade 2 do Cemeg já cadastrou mais de dois mil prontuários. Em média, são atendidos 250 pacientes por dia na nova unidade, que já oferece consultas em cardiologia, endocrinologia, vascular, ortopedia, nutrição e otorrinolaringologia, além de exames de raio X, eletrocardiograma e ultrassonografia. A proposta é aumentar gradativamente o atendimento, com a implantação de assistência em fisioterapia, reabilitação e especialidades pediátricas.
Atualmente, o Cemeg São João conta com 33 profissionais. Na parte física, o prédio possui quatro consultórios médicos, dois de enfermagem, além de salas para ultrassonografia, raio X, eletrocardiograma, de curativo, para emissão de laudos, além de recepção e setor administrativo. O horário de funcionamento da unidade é de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas.