VIDAS REFUGIADAS

Lamé prestigia exposição fotográfica

O prefeito Guti e o vice Zeitune abrem a exposição no Adamastor

O secretário de Assuntos Difusos, Lamé Smeili, prestigiou a inauguração da exposição ‘Vidas Refugiadas’, realizada na terça-feira, 27, no Adamastor Centro, uma iniciativa da Subsecretaria da Igualdade Racial. A exposição, com acervo do fotógrafo Victor Moriyama, é focada no cotidiano de oito mulheres refugiadas no Brasil. A exposição estará aberta para visitação gratuita até o dia 30 de julho e é alusiva ao Dia Internacional do Refugiado, celebrado em 20 de junho. 

O secretário Lamé relembrou seu deslocamento do Oriente Médio para o Brasil durante a guerra civil, observou a situação do refugiado ao deixar seu país, sem planejamento. “Pra mim a raça humana é uma só e não existe distinção entre elas. É esse entendimento que temos que ter. O planeta terra é um só e as divisões geográficas foram feitas pelo ser humano, por ignorância e ganância. As fronteiras foram feitas para proteger comunidades e não terras”, afirmou. 

Lamé enalteceu o subsecretário da Igualdade Racial, Anderson Guimarães, pelo trabalho realizado voltado para o ser humano, agradeceu ao vice-prefeito e secretário da Secel, Alexandre Zeitune, pelo acolhimento da Secretaria de Assuntos Difusos e parabenizou o prefeito Guti por valorizar os Direitos Humanos. 

 MARCO

Durante a abertura, o prefeito Guti afirmou que essa questão dos refugiados é algo que assola não só Guarulhos, mas todo o planeta. Ressaltou que é preciso dar a contribuição da cidade e que a exposição é um marco. “Muitas pessoas podem pensar que é só uma exposição, mas se trata de vidas refugiadas. É fincar uma bandeira e mostrar que Guarulhos é sensível a isso", disse. Na oportunidade, o prefeito Guti agradeceu as refugiadas Nckechinyere Jonathan, da Nigéria, e Maria Illeana Faguaga Iglesias, de Cuba, e a curadora do projeto, Gabriela Cunha Ferraz, responsáveis pela exposição.

CIDADANIA

O vice-prefeito Alexandre Zeitune, a quebra de paradigmas se faz com eventos como esse. “Nós temos obrigações, não apenas de estado, mas que sobrepõe organização política apenas. Nosso desafio é muito maior e, nesse sentido, a Secretaria de Assuntos Difusos tem papel central no aprofundamento que é verdadeiramente cuidar de cada de um de nós”, ressaltou.

Foto: Denise Sobral Castro