quarta-feira, 25 de julho de 2018

12ª Semana da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha tem várias ações


Secretário Lameh Smeili durante abertura
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado nesta quarta-feira (25), a Subsecretaria de Igualdade Racial, vinculada à Secretaria de Assuntos Difusos, promove uma série de atividades que buscam resgatar as lutas e ações de promoção sobre a igualdade da mulher negra brasileira, como palestras, exposição e outras ações.
Na noite da última terça-feira (24), no Adamastor Centro, aconteceu a palestra “Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha: Abolição, Protagonismo e Resistência”, que contou com a participação de Rosane Borges, Doutora e Mestre em Ciências da Comunicação pela USP e ex-coordenadora do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra da Fundação Palmares, e de Danielle Almeida, Mestre em Ciências da Educação pela Universidade de Monterrey, no México.
 
Exposição retrata história da escravidão até anos 90
A Subsecretaria também preparou a exposição: “Mulheres Negras: Abolição, Protagonismo e Resistência”, com fotos, memórias e dados históricos de mulheres que fizeram frente a um sistema opressor desde a escravidão até os anos 90, que pode ser apreciada nesta quinta-feira (26), no CEU Ponte Alta - Avenida Florestan Fernandes, s/nº - Jardim Ponte Alta, durante a comemoração do 1º ano do Centro de Referência de Igualdade Racial.

Para o subsecretário da Igualdade Racial, Anderson Guimarães, a função do poder público é garantir que esse tipo de palestra seja trabalhado incansavelmente. “Somente com esses debates, e juntos, conseguiremos construir políticas públicas de enfrentamento ao racismo”, concluiu.

A população feminina no país é 54% do total, e a presença de mulheres negras nessa porcentagem é acentuada, existindo dois eixos negativos que marcam a nossa estrutura, que são o racismo e o sexismo. E a mulher negra recai sobre esses dois. Para Rosane Borges, os problemas enfrentados pelas mulheres negras não é causado pela cor da pele, mas sim porque foram vítimas da pior tragédia da humanidade, que foi a escravidão. “As desigualdades, a pobreza e a violência obstetra que recai sobre nós, mulheres negras, nos permite dizer, que nós temos fundamento racial e de gênero na desigualdade e na pobreza”, ressaltou Borges.
Para o secretário de Assuntos Difusos, Lameh Smeili, estamos falando sobre a maioria da nossa população. “Nossa luta diária é para que o racismo, todas as formas dele, sejam abolidas. Mas também estamos falando da violência contra à mulher. O trabalho é duro, precisamos plantar uma semente todos os dias”, ressaltou.
Lameh ressalta a importância da luta diária

Nenhum comentário:

Postar um comentário