segunda-feira, 21 de agosto de 2017

GARANTIA DE DIREITOS

 Lameh Smeili participa do 10º Encontro dos Povos Indígenas
Secretário Lameh destacou importância do encontro
Guarulhos sediou neste sábado e domingo, dias 19 e 20, no Bosque Maia, o 10º Encontro dos Povos Indígenas de Guarulhos - "517 anos de Re-existência: Terra, identidade e garantia de direitos". A atividade reuniu mais de 400 indígenas que vivem nas aldeias do Estado (litoral Sul, Norte e Interior, além dos que vivem em Guarulhos).
Na abertura do encontro, Alexandre Zeitune, prefeito em exercício de Guarulhos e secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secel) relembrou a dívida histórica que o país tem com os indígenas e falou sobre a esperança de um mundo melhor e justo para todos.
O secretário de Assuntos Difusos, Lameh Smeili, ressaltou a dívida do Brasil com os índios. "A civilização ocidental dizimou a população indígena em toda a América. O Estado tem dívida moral e de vida com a população indígena, verdadeira dona da terra", enfatizou. Guarulhos tem, aproximadamente, 1,4 milhão de habitantes e, de acordo com o IBGE, reconhece apenas 1.400 índios no município.  

Índios apresentam reivindicações às autoridades
Segundo Lameh, a civilização que chegou aqui assassinou os índios,  contaminou a terra com políticas de ódio, de exploração e discriminatórias. "O governo Guti trabalha para que Guarulhos seja referência na luta em defesa da raça humana", afirmou.

DIVERSIDADE

O Estado de São Paulo conta atualmente com 47 aldeias de cinco etnias diferentes, que são: Guarani, Terena, Tupi, Krenak e Kaingang, e mais de 40 etnias diferentes, totalizando algo em torno de 62 mil indígenas. É também significativa a diversidade cultural representada pelos povos que aqui vivem. São aproximadamente 14 povos: Pankararé, Pankararú, Wassu Cocal, Tupi, Kaimbé, Guarani, Geripanko, Guajajara, Xavante, Pataxó, Tupinambá de Olivença, Xucuru, Terena, Tabajara, entre outros.

Representantes das etnias reforçaram a necessidade de demarcação das terras indígenas e disseram que o encontro era fundamental para debater e refletir sobre o sequestro dos direitos indígenas, bem como reivindicar garantias por parte das autoridades. 

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