A teimosia dos buracos de Guarulhos e o desafio de tapá-los
Guarulhos já não tinha asfalto na maior parte de suas ruas, principalmente na periferia, até há poucos anos atras. Depois do ano 2000, finalmente “o progresso chegou”. Muitas vias receberam a pavimentação e vários bairros passaram para a “modernidade”.
Convenci alguns empresários de municipios vizinhos a se instalar em nossa “metropole”. A justificativa foi o Aeroporto, as Rodovias Fernão Dias, Ayrton Senna, Dutra e o ainda projeto, naquele tempo, Jacupessego e a promessa do Rodoanel. Além de tudo isso a residência do vereador Lamé.
Pelo menos um industrial, dos que se instalaram em nossa terrinha, construiu, gerou mais de uma duzia de empregos e sua atividade está em pleno vapor, rumo a um seleto grupo de industriais guarulhenses milionários.
Para minha surpresa, o amigo estampou na traseira do seu automóvel: “Visite Guarulhos, só tem buraco”. A ironia é que o asfalto da Rua Hum, que liga três bairros, Jd. Rosana, Palmira e Continental I, foi um insistente pedido dele. Aliás a via era uma passagem de terra. Embora tenha sido aberta e concluída sua pavimentação, agora tem “lombadas” e pedidos de “tapa-buracos”.
Lembrei o amigo de como era quando ele construia. Embora tenha reconhecido a “transformação” e a “nova era de Guarulhos”, afirmou que achou o “slogan” engraçado e assim tem atraído mais a atenção e curiosidade dos clientes, funcionários e autoridades.
O fato é que onde tem buraco tem progresso e onde tem asfalto, excesso de veículos e novas ligações de água e esgoto, fatalmente surgirá buraco.
Abaixo algumas imagens do meu trabalho no dia a dia como vereador:
A futura via pública, primeiro a instalação da tubulação da água
No meio do buraco em vias de conserto
Enfim o buraco tapado
Lamé e vereadores literalmente no seio do corrego dos Cubas, na Vila Rio de Janeiro
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